Por Cristivan Alves
Os Diálogos Amazônicos reunirão, no Hangar Centro de Convenções, um conjunto de iniciativas da sociedade civil organizada com o objetivo de pautar a formulação de novas estratégias para a região. Envolvem, desde a sua organização, representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais, do Brasil e demais países amazônicos (https://www.gov.br/secretariageral/pt-br/assuntos/dialogosamazonicos). Evento que antecede a Cúpula da Amazônia, apresentaram temas transversais relacionados a grupos sociais: mulheres, juventude, população negra, pessoas LGBTQIA+, populações urbanas, além dos povos indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais nos dias 04 à 6 de agosto, em Belém do Pará.
Segundo a organização do evento, “Foram apresentadas 405 propostas de eventos auto-organizados para os Diálogos Amazônicos. A organização buscou acomodar o maior número de atividades nos espaços disponíveis, levando em conta a relação entre as propostas e os eixos temáticos das plenárias, a diversidade das organizações proponentes, a disponibilidade de espaços, a diversidade temática e iniciativas propostas por organizações da região amazônica”.
Essas temáticas relacionadas as problemáticas da Amazônia serão transformadas em relatórios e entregue aos presidentes da PAN-AMAZÔNIA (Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Bolívia, Guianas, Suriname e Brasil) que compõem a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), criada em 1978. Esse conjunto de países são o Único Bloco Socioambiental da América Latina.
Para debater o clima Amazônicos, precisamente debater os povos que defende a Amazônia, esse que mantém maior parte das matas vivas e que são desprovidos de políticas públicas sustentáveis do estado brasileiro como Quilombola, indígenas e extrativistas. Estes que defendem Amazônia dos garimpeiros, fazendeiros, madeireiros, sorjeiros, Arrozeiros, da monocultura do dendê, que apresentam um projeto destruição dessa região tão cobiçada mundialmente.