Neste ato do dia 24 de agosto, o MOCAMBO vem representado por lideranças de uma maioria dos seus 8 núcleos de alguns municípios do Pará, como: Ananindeua, Bragança, Benevides, Belém, Juruna, Outeiro, Tomé Açú, Marituba,) e colocar suas opiniões e indignações conta ausência de segurança no Brasil, a violência contra negros e em particular JOVENS EM TODOS OS BAIRROS DE BELÉM.

         O MOCAMBO nasceu pra lutar de forma crítica, radical, revolucionária e enraizada na base política e social do Brasil. Contra os racismos e contra o capitalismo que escravizou por mais de 4 séculos e até o presente, mantém os seus aparelhos de poder contra pretas, jovens, LGBTQI+, crianças, pretos, tec.

         Os aparelhos de Estado são dominantemente a polícia judiciária, as igrejas, as escolas, o parlamento, a maioria dos governantes e políticos, as classes brancas elitistas, as universidades, entre outros.

         Nos últimos 6 anos os racistas ficaram mais visíveis e se tornaram FACISTAS, estimulados por dois presidentes da república, que o MOCAMBO se recusa a escrever os nomes deles pra não manchar de SANGUE o papel onde escrevemos.

         As polícias sanguinárias herdeiras dos assassinatos de milhares de pretas e pretos nos mais 400 anos de escravidão em todo Brasil, como senão bastasse mataram o maior líder Quilombola ZUMBI DOS PALMARES, e as mortes não acabaram com o “fim da escravidão”.

         O MOCAMBO não é o movimento negro de todos os negros do Pará, mas para todas, todos e todes os que quiserem remar contra todos os racimos em nossa canoa antirracista de emancipação dos aparelhos de Estado branco, burguês do capitalismo liberal, que mata conto mais pretos.

         O MOCAMBO defende o Brasil, a Amazônia, uma parte do Governo do Presidente Lula e os moradores da Região Norte em especial as negras e negros, os povos originários, os trabalhadores explorados pelo grande capital dos países centrais (EUA, China, Alemanha, França, Canadá, etc.), os quais poluem, promovem os racismos e excluem a maioria de nosso povo.

Por Movimento Afrodescendente do Pará: MOCAMBO