Por Cristivan Alves
A SDDH luta em defesa dos direitos dos povos Amazônica. Neste dia de luta dos povos indígenas, o jornal Resistência ouviu a estudantes de psicologia da UFPA, Indígena da aldeia São Pedro do Muruci, do Munícipio de Santarém, da Região do Baixo Tapajós, Auriene Arapiun.
A indígena diz que: “A gente sempre discordou dessa nomenclatura “Dia do Índio”, porque essa ideia trás coisa que remente preconceito, essa nova nomenclatura remete muita luta”. Na verdade o dia termo “dia do índio” não erra bem visto pelos indígenas, Auriene afirma que “não comemoravam esse dia, por ser dada e a gente transforma esse dia de luta”.
Auriene diz que: “todos os dias são dia de luta, mas esse dia é visto como especial como dia dos povos indígenas do Brasil. Afirma mais que, os nãos indígenas ainda querem que a gente caracterizada como indígena, mas a gente não se caracteriza como indígena, porque somos indígenas”.
Conflitos Resistência
“Somos Resistência, diante de todos aos ataques sobre os povos Indígenas, a gente convivem em conflitos no meio da soja, convivemos nos meios dos conflitos dos garimpos em conflitos com madeireiros” afirma Auriene. Esses conflitos, segunda Auriane tem o principal culpado, “os governos porque querem legalizar a PL regulariza as minerações em terra indígena, isso é inaceitável para nós porque isso meche com nosso território, meche com nossa vida, com nossa cultura, com saúde principalmente, a gente vive tentando resistir”.
Auriene fala do vinculo que liga os povos indígenas aos seus territórios, que “mesmo estando em Belém, estudando está preocupando com Território, que isso serve de instrumento para luta pela preservação do planeta, nós povo indígenas estamos unidos contra esses ataques”.